segunda-feira, 13 de julho de 2009

A morte de cada dia

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto,
pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte: "Nós estamos
acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um
erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte
nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a
morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não
existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada
mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.

"É a fronteira entre o passado e o futuro..."
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista
aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a
vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento?
Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente,
imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho,
sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Quer ter boas amizades?
Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita ou descompromissada, que só
pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo
com a sua conveniência.
Respeite seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado,
inferior.

E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso
foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso
sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se
projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem
abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em
projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados.

Fonte: Net

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